Oi pessoal!!!
Grande saudade de postar aqui, mas como todos sabem, andei peregrinando desde domingo entre hospitais.
Domingo às 11 da manhã eu decidi fazer uma arte (definição de 9 a cada 10 pessoas que relatei os fatos narrados - é sempre bom manter o juridiquês em dia) que já vinha fazendo algum tempo.
O eletricista estava em casa para instalar interruptores e lustre no quarto da Maria Clara (sim, porque eu não tenho mais quarto) e eu subi em cima da cam para pegar o material sobre o roupeiro. Após entregar o material, eu virei meu tornozelo no procedimento de descida(bem no vocabulário espaço aéreo, diante do vôo e da queda) e para não deixar a Maria Clara bater com o rostinho golduxo e bochechudo (sim, ela ainda está assim), joguei todo o meu peso de ex-lutadora de sumô semi-bola no punho esquerdo.
Bom, a "puta" da dor não preciso relatar né???
Segui para um hospital geral que sempre vamos em emergência na família e o ortopedista de plantão só de olhar disse que fraturei e perguntou a que horas tinha comido e que não era para comer mais nada. Cirurgia pela frente.
A radiografia (nessas horas ser gestante é algo complicado) confirmou o diagnóstico e detectou uma deformidade que só poderia ser corrigida por redução, em bloco cirúrgico e com a colocação de pinos.
FOTO DE PERFIL FRATURA
A grande qustão que surgiu, então, naquele hospital, foi o fato de eu estar gestante e lá não ter mias qualuqer serviço de obstetrícia, pois o procedimento, sendo em bloco, ia requerer boqueio local e havia um risco de intercorrências de 10%.
Decidimos (médico e eu) de ser encaminhada para um hospital com suporte. E lá fomos nós.
Fui atendida por um ortopedista que alegou não ser necessária redução em bloco e nem colocação de pinos, pelo menos naquele momento. Ele fez a redução (colocar a deformidade no lugar) a seco. Será que preciso relatar os gritos e a dor??? Bom, nada se compara... e minha tolerância a dor é enorme... ele engessou.
Tirei nova radiografia, já no limite, e quando o indivíduo olhou disse o seguinte: "é, VOCÊ não relaxou o braço direito e não ficou do jeito que deveria...". E ele pediu que eu retornasse na QUINTA, dia que, segundo ele, estaria lá uma equipe especialista em mão.
Voltei para casa inconformada e em prantos. Por volta da meia-noite a dor estava insuportável e o gesso estava comprimindo meu braço. Voltei para o hospital.
Cheguei lá e QUEM ainda estava de plantão???? O indivíduo questionou aida pq eu retornei... e será que precisva explicar mais? Ele serrou o gesso de fora a fora, no momento deu uma aliviada e fui embora.
Passei a noite em claro e com muita dor. O dia amanheceu e liguei para uma clínica de ortopedia que tinha um especialista em mão que atenderia aquela manhã.
O diagnóstico foi dado como o do primeiro hospital e ele acrescentou que esse procedimento de redução só se faz em bloco, tendo em vista a dor. E mais?A abertura no gesso não foi bem feita, o gesso colocou pq ainda estava molhada... pense num sentimento ruim... mas tudo bem.
No entanto, voltamos a estaca zero, pois esse orto não operava em hospitais conveniados e com maternidade.
Peregrinação, peregrinação.
Por fim, após alguns telefonemas daDdos pelo meu tio, conseguimnos marcar um especialista em mão que opera às terças, no mesmo complexo hospitalar daquele outro indivíduo.
Com mais uma confirmação de diagnóstico (redução, cirugia, pinos) e diante do meu estado, marcamos o procedimento para a terça de manhã.
Internei, fui atendida por profissionais carinhoso que me acolheram diante da dor e do sofrimento, me operaram com sucesso e de certa forma não ter sido sedada para não prejudicar minha bolota foi bacana do ponto de vista de poder acompanhar tudo e ouvir do médico palavras de que "meu punho estava perfeito para receber sua bebê".
Tive alta no mesmo dia e agora o sofrimento é menor, mas suportável. E com o problema resolvido. Sinto pouca dor, o calor afeta bastante, mas para mim nada se compara com o fato da minha Maria Clara ter passado por isso tudo aqui dentro sem problemas.
E o grande alívio em relação a ela tivemos ontem, com a realização de uma nova USG. Ela continua golduxa e bochechuda (está pesando 2,055 kg), está compridona (44 cm) e com tudo absolutamente normal e já virada. Pense no alívio desta mãe aqui...
Ainda faltam menos de 8 semanas para a data provável do parto e nã vejo a hora de pegar nessas bochechas!!!
"32ª semana
Minha Gravidez Semana a Semana
O comprimento do feto é de aproximadamente
29cm e seu peso é de 1800g.
[!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!]
O bebê já está bem parecido com que será quando nascer. O corpo está todo proporcional. As conexões do cérebro sempre mais complexas. A audição mais aguçada.
Movimenta-se cada vez menos por causa do espaço que tem dentro do útero, mas você sente os movimentos bem fortes.
O ganho de peso acelerado do bebê reflete diretamente no peso da mamãe. Agora seu útero está a 12cm acima do umbigo.
As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, podem ser percebidas.
A partir de agora, as suas consultas pré-natais devem ser quinzenais, pelo risco de surgimento de patologias como a pré-eclâmpsia (Pressão arterial ³ 140x90, associada a edema e à presença de proteínas na urina) e o trabalho de parto prematuro. Por isso, devem ser novamente solicitados o hemograma, exame de urina e de sífilis.
Um novo exame ultrassonográfico pode ser solicitado nesta fase para avaliação do crescimento fetal, determinação do peso fetal estimado, avaliação da quantidade de líquido amniótico, inserção da placenta, circulação sanguínea, útero-placentária e feto-placentária, e posição fetal.
Pediatra
Já está na hora de escolher aquele que te orientará nos procedimentos com o seu bebê por alguns anos: o pediatra. [Pediatra dentro e fora do Estado é o que não falta para a nossa bebezona... hihihihi]
Procure indicações, peça informações com parentes, amigas e seu médico de confiança.
Depois de selecionado alguns nomes, marque uma entrevista com cada um deles. Escolha o que te passar maior segurança, confiança e credibilidade."
Hoje pela manhã fiz me primeiro controle, estando tudo perfeito, com retrono em 15 dias. Vejam só os pinos (lembram agulhas de crochês... rsrsrs).
Pedi um atestado para não ter que passar por detectores de metais hoje e nas próximas viagens (irei para Vitória visitar mamãe, depois Brasília e no feriado do dia 15 visitar o papai), afinal, os pinos são de metal.
Estamos preocupadas com o papai, que está febril e com o corpo dolorido.
E fico por aqui com a atualização, mas ainda volto para contar algumas coisas....
E dei esse título ao post por conta das dificuldades que estamos enfrentando. `e um aviso de que podem se apresentar quaisquer dificuldade, mas a tropa taí, sempre com as energias renovadas para o que der e vier!!! (Bem no estilo Cap. Nascimento)
Grande beijo!!!
Ps. Piada que a Suzana me contou esta manhã:
Suzana diz:
falar nisso, vc sabe o que o saci falou pra sacia?
Flávia... ainda muito golduxa e bochechuda!!!! (com a pata anterior esquerda fraturada... tenham paciencia) diz:
nao
Suzana diz:
fica de três
Flávia... ainda muito golduxa e bochechuda!!!! (com a pata anterior esquerda fraturada... tenham paciencia) diz:
k
Suzana diz:
não ri não que vc tá na mesma
Suzana diz:
situação
Suzana diz:
Ps 2. Quero ar condicionado no gesso... hahaha...